DIÁRIO DE BORDO: Em Abril de 2013 a FDA publicou uma consulta pública sobre rotulagem de produtos farmacêuticos. O objetivo desta guia é minimizar erros relacionados à administração de produtos farmacêuticos e biológicos. Essa guia centraliza-se em aspectos de segurança do rótulo da embalagem primária e no “design” do cartucho (embalagem secundária), além de fornecer um conjunto de princípios e recomendações para assegurar que elementos críticos sejam considerados e projetados na rotulagem desses produtos para a promoção de uma distribuição, administração e uso seguros.
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através de artigos com abordagens estratégicas, comentários, tópicos de treinamentos, ferramentas e estudos de caso.
Assim como informações sobre a conduta e desenvolvimento das pessoas envolvidas neste segmento.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
FDA publica uma consulta pública sobre uma guia de segurança em rotulagem
DIÁRIO DE BORDO: Em Abril de 2013 a FDA publicou uma consulta pública sobre rotulagem de produtos farmacêuticos. O objetivo desta guia é minimizar erros relacionados à administração de produtos farmacêuticos e biológicos. Essa guia centraliza-se em aspectos de segurança do rótulo da embalagem primária e no “design” do cartucho (embalagem secundária), além de fornecer um conjunto de princípios e recomendações para assegurar que elementos críticos sejam considerados e projetados na rotulagem desses produtos para a promoção de uma distribuição, administração e uso seguros.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
GUIA ANVISA SOBRE TRATAMENTO DE AR NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
DIÁRIO DE BORDO: Encontra-se disponível no site da Anvisa no site da Anvisa o Guia da Qualidade para Sistemas de Tratamento de Ar e Monitoramento Ambiental na Indústria Farmacêutica. O documento é direcionado aos fabricantes de medicamentos no Brasil e apresenta orientações sobre eventuais necessidades de adequações à legislação vigente e também para que busquem melhorias contínuas. As informações e diretrizes técnicas básicas apresentadas no Guia da Qualidade foram fundamentadas em artigos técnicos, farmacopeias, normas técnicas internacionais e estrangeiras e também na experiência adquirida pela Anvisa em inspeções conduzidas nos territórios nacional e estrangeiro. Também foi criado um e-mail para o envio de críticas e sugestões sobre os conteúdos dos Guias da Qualidade publicados pela Anvisa (guiasdaqualidade.gimep@anvisa.gov.br).
Acesse o guia no link ao lado.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
MÉTRICAS PARA O CUMPRIMENTO DAS NORMAS BPF
Diário de Bordo: Marta Wosinska e Janet Woodcock,
esta última possuindo um dos mais importantes cargos dentro da FDA, publicaram
um interessante artigo na revista científica Nature. Neste artigo colocam um
novo conceito de classificação BPF para as indústrias farmacêuticas. No texto intitulado
“Economic and Technological Drivers of
Generic Sterile Injectable Drug Shortages” elas destacam a escassez de
muitos medicamentos, principalmente os produtos genéricos estéreis. Segundo elas,
tal escassez foi causada por motivos econômicos em que muitas empresas descontinuaram
a produção ou mantiveram apenas uma planta a oferecer esta forma farmacêutica ao
mercado. Esta carência agravou-se durante as últimas inspeções da FDA onde a
agencia observou consideráveis desvios de BPF nestas poucas plantas e algumas
tiveram que ser temporariamente fechadas. No decorrer dessa análise, o que se
verifica é: para manter baixos os custos de produção, a qualidade não é levada
em consideração. O artigo conclui que não existe recompensa para a manutenção
da boa qualidade e que existem somente dois níveis de qualidade: Conforme ou Não-conforme. Assim elas propõem
uma discussão sobre introduzir métricas de qualidade onde as empresas poderiam
ser classificadas em A, B, C ou D,
por exemplo, levando uma graduação do maior ao menor grau de cumprimento das
normas BPF. Veja na
íntegra o artigo disponibilizado “on line”
a partir de janeiro de 2013 no endereço abaixo:
terça-feira, 30 de abril de 2013
Entra em consulta pública uma nova revisão para o guia de validação de processos não estéreis da OMS.

Este novo guia traz novas abordagens para a validação de processos aplicável às formas farmacêuticas não-estéreis com base no gerenciamento do risco na qualidade (Quality Risk Management) e concepção da qualidade no projeto (Quality by Design). Segundo o novo paradigma estas abordagens devem estar presentes desde o desenvolvimento inicial, passando pela comercialização e manutenção do processo, até a sua descontinuação (ciclo de vida do produto - vide ICH Q8). É altamente recomendável a leitura deste draft, pois mostra os rumos que tomam as BPF. É sempre bom lembrar que os guidelines de hoje serão as normas compulsórias de amanhã. Para ver na íntegra vá ao endereço abaixo:
http://www.who.int/medicines/areas/quality_safety/quality_assurance/Validation_QAS13-527_11042013.pdf
Onde encontrar os Guias BPF da OMS:
http://www.who.int/medicines/areas/quality_safety/quality_assurance/production/en/index.html
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Novo Guia ANVISA para validação de limpeza para farmoquímicas
domingo, 7 de abril de 2013
ESTERILIDADE, ESTERILIZAÇÃO E MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização a vapor: O calor úmido na forma de vapor
saturado sob pressão é o agente esporocida mais utilizado e o mais confiável. É
um método atóxico e relativamente barato. O vapor aquece rapidamente o material
e penetra na sua estrutura. Considerando estes fatos, a esterilização a vapor
poderia ser utilizada sempre que possível para todos os produtos que não são sensíveis
ao calor e à umidade. O princípio básico da esterilização a vapor é levado a
cabo através de uma autoclave. Consiste no tratamento de cada unidade do
produto com vapor a uma temperatura e pressão adequadas, por um tempo
específico, com a finalidade de destruir os microorganismos por meio de
coagulação irreversível e desnaturação das enzimas e estruturas proteicas. Deste
modo quatro são os parâmetros para esterilização a vapor: temperatura, pressão,
tempo e concentração de vapor. O vapor ideal para esterilização é 100%
saturado, com água não saturada na forma de uma fina névoa. A produção de
pressão a altas temperaturas é fundamental para matar os microorganismos
rapidamente. A temperatura específica deve ser obtida para garantir a atividade
microbicida. As duas temperaturas mais utilizadas para esterilização a vapor
são 121°C e 134°C. Esporos de Bacillus
stearothermophilus são
utilizados para monitorar a eficiência da esterilização. Geralmente o tempo de
exposição necessário para esterilizar suprimentos empacotados ou produtos é de
20-30 minutos a 121°C em autoclave convencional ou 4 minutos a 134°C em câmara
provida de pré-pulsos de vácuo e secagem final. O processo de autoclavação deve
ser qualificado e a autoclave deve ser validada diariamente quanto à sua operacionalidade
observando-se a remoção total do ar, a qualidade do vapor, a temperatura,
pressão e tempo para assegurar o nível de esterilidade desejada.
Esterilização por Óxido de Etileno: O óxido de etileno
é um gás incolor, inodoro, inflamável, explosivo e potencialmente
carcinogênico. Porém, quando misturado a um gás inerte mediante determinadas
condições, pode ser utilizado para esterilizar
produtos termossensíveis. Misturando óxido de etileno (10 a 12%) ao dióxido de
carbono ou nitrogênio os riscos de explosão e incêndio são minimizados a níveis
seguros. A atividade microbicida do óxido de etileno é considerada ser
resultante da alquilação das proteínas, DNA e RNA, impedindo a multiplicação
celular. Óxido
de etileno inativa todos os microorganismos, embora esporos bacterianos especialmente
Bacillus subitilis são
mais resistentes que outro microorganismos. Consequentemente, o Bacillus subitilis é usado como
indicador biológico do processo. A eficácia da esterilização por óxido de
etileno depende de 4 fatores essenciais: a concentração de gás, temperatura,
umidade e tempo de exposição. O ciclo básico de esterilização por óxido de
etileno consiste de 5 estágios (pré-vácuo e umidificação, introdução de gás, exposição, evacuação e esgotamento
do gás com ar) sendo o período total de esterilização e aeração de 48h às 72h .
A aeração mecânica de 8 a 12 horas, à temperatura entre 50 e 60°C remove os resíduos tóxicos (óxido de etileno, etilenocloridrina
e de etilenoglicol) impregnados nos produtos. O processo apresenta custo
elevado, é lento (48-72h), potencialmente perigoso e carcinogênico para os
operadores. Requer ambiente isolado, aerado e proteção individual aos
operadores. O óxido de etileno e seus resíduos são considerados potencialmente
carcinogênicos. A legislação brasileira orienta quanto às instalações para
armazenamento e emprego do óxido de etileno, do controle de saúde do usuário e da
proteção individual e coletiva durante o processo de esterilização.
Abordagem cinética da esterilização: Pela
conceituação clássica, entende-se que esterilização é o processo de destruição
de todas as formas de vida microbiana, ou seja, bactérias nas formas
vegetativas e seus esporos, fungos e vírus, mediante a aplicação de agentes
físicos e químicos. Entretanto considerando a cinética de destruição
logarítmica dos microrganismos sob a ação de um agente químico ou físico (morte
em curva logarítmica), o processo de esterilização assume um entendimento mais
complexo. Sendo assim, esterilização é o processo pelo qual os microrganismos
são mortos a tal ponto que não seja mais possível detectá-los no meio de
cultura padrão no qual previamente haviam proliferado. Convencionalmente,
considera-se um produto estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos
microrganismos que o contaminam é menor do que 1:1. 000.000. Este critério é o
principio básico dos testes biológicos usualmente utilizados para controlar os
processos de esterilização. A segurança da esterilização é expressa pela
probabilidade dos microrganismos poderem sobreviver a este processo que
corresponde ao proporcional tratamento que um produto deve receber de acordo
com o seu risco potencial de causar infecção. O nível de segurança de
esterilização varia de acordo com o uso do produto:
10-6
de probabilidade de sobrevivência de microrganismos para produtos considerados críticos;
10-3 é
o requisito direcionado para produtos não críticos, que entram em contato
apenas com pele íntegra;
10-12 é a padronização
mais rigorosa aplicada para a probabilidade de sobrevida do esporo de Clostridium botulinum.
Os conceitos
descritos acima têm como base o artigo “Desinfecção e Esterilização Química” de
Thereza Christina Vessoni Penna do Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica
da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Novo Guia de Boas Práticas de Distribuição publicada pela União Européia
DIÁRIO DE BORDO: Foi publicado no Jornal Oficial da União Europeia em 7 de março de 2013 o novo guideline sobre Boas Práticas de Distribuição. Este documento irá substituir o atual GDP publicado em 1994. A versão preliminar foi emitida em julho de 2011 para consulta pública. A agencia EMA recebeu um grande número de comentários de toda a indústria, considerou-os cuidadosamente e alguns foram incluídos na versão final publicada. O novo guia não se aplica apenas aos atacadistas e fabricantes de produtos farmacêuticos, mas também incorpora requisitos específicos para os brokers que lidam com produtos farmacêuticos. A responsabilidade pelo produto durante o armazenamento e a distribuição permanece do fabricante até ao ponto de venda, mas os distribuidores apropriados dos produtos apresentam uma responsabilidade solidária Todos que desempenham um papel na cadeia de abastecimento farmacêutico deve cumprir com estes requisitos, portanto, os prestadores de serviços, como empresas de transporte e operadores logísticos devem ter uma boa compreensão do que é necessário para fornecer um serviço adequado.Veja o no guia na íntegra pelo link abaixo:
Good Distribuiton Practice of Medicinal Products for Human Use
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