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domingo, 2 de dezembro de 2012

A QUALIDADE COMO FILOSOFIA.

DIÁRIO DE BORDO: A indústria do medicamento sempre se regulou por leis próprias, que caracterizam um mercado muito particular em razão de que seus produtos e as práticas afetam a segurança e a vida dos consumidores. Portanto, de um modo particular, a Qualidade deve ser sempre um objetivo constante dos fabricantes, dos prestadores de serviços, assim como a principal preocupação dos governos no âmbito da Vigilância Sanitária. As políticas do setor farmacêutico, tanto do lado empresarial como do lado estatal, devem conter os conceitos de QUALIDADE, SATISFAÇÃO DO USUÁRIO, COMPETITIVIDADE e CUSTO, assim como o de DISPONIBILIDADE, ACESSO e USO RACIONAL. E já que os produtos farmacêuticos fora do contexto da SAÚDE não têm razão de ser, o conceito de QUALIDADE DE VIDA também é determinante na política geral desta grande área do patrimônio humano.

O conceito de QUALIDADE na produção de bens de consumo e serviços atualmente constitui o principal caminho em termos de alcance de objetivos de um empreendimento. O conceito de qualidade inclui três componentes indissociáveis: prazo – custo – confiabilidade que se somam ao elemento satisfação do usuário que por sua vez constitui-se numa premissa de sucesso e permanência de uma empresa no mundo econômico.

Avaliando a QUALIDADE sob este aspecto ela é uma filosofia apresentando fortes conotações culturais o que implica numa participação integrada de todas as pessoas da organização para o alcance dos objetivos e metas compartilhadas. Deve ser adotada como estilo de vida e incorporada no modo de fazer a operação. Requer mística, convencimento, constância, princípios, ética, visão, vocação, pragmatismo entre outras virtudes a serem incorporadas na cultura institucional da empresa. Para viabilizar esta filosofia na prática são necessários instrumentos técnicos e metodológicos formais (MANUAL DA QUALIDADE) e o comprometimento da alta direção e toda sua liderança na condução que determinam as POLÍTICAS da organização.

Paradoxalmente a QUALIDADE é um terreno fértil para a corrupção e más práticas que conflitam com a ética. Por outro lado, não é conveniente converter a QUALIDADE numa obsessão associando-a a ações compulsivas que se afastam do campo da racionalidade. O que dever ser feito é transformar a QUALIDADE em prioridade, concentrando aí os maiores esforços e recursos disponíveis de uma forma ordenada, meticulosa, planejada e sustentada, através da convicção, da educação e do tempo.

João de Araújo Prado Neto.